sábado, 24 de setembro de 2011

Quirologia vs Quiromancia

A mensagem de hoje é essencialmente uma sessão de esclarecimento. Tem sido colocada várias vezes esta questão por seguidores e leitores do meu Blogue: " Qual a diferença entre quiromancia e quirologia?"


A quirologia baseia-se na interpretação de toda uma série de sinais contidos em ambas as mãos, com o objectivo de adquirir conhecimento sobre a pessoa. É baseada numa série de características arbitrariamente relacionadas como as linhas, formato e protuberâncias das mãos, não baseada nem corroborada por pesquisas científicas comprobatórias. A leitura das mãos tem de ser feita como um todo, por esta razão é necessária uma interpretação tendo em conta as relações entre as linhas e sinais.

A quiromancia é a adivinhação através das mãos. Baseia-se portanto na intuição.


Quiromancia
Nome feminino

Suposta adivinhação pelo exame das linhas da palma da mão

(Do grego kheiromanteía, «idem»)

Quirologia
Nome feminino

Linguagem com base em sinais feitos com os dedos, particularmente o alfabeto para surdos-mudos; dactilologia

(De quiro-+-logia)

 

 
Quirologia
Significado: Arte de se exprimir por meio do movimento dos dedos e da mão.
Exemplo: A quirologia é fundamental para os deficientes auditivos.

Ver ainda em:

Actualmente e, porque a adivinhação está posta de parte pela maioria dos "Quiromantes" mais evoluídos -  que fazem uma análise da mão e não uma adivinhação da mão - estes têm necessidade que esta prática tenha uma designação mais científica. Assim,  preferem que se chame Quirologia em vez de Quiromancia à arte de ler as linhas da mão. Contudo, nem um nem outro termo estão inteiramente correctos, como podemos concluir pelas definições encontradas em diversos dicionários da língua portuguesa. No fundo, talvez o mais correcto fosse designar esta arte por "quiroanálise". Quem sugere uma nova designação?!
A seriedade da terapia, neste campo, é importante. Infelizmente, somos ainda, muito confundidos com Adivinhos duvidosos. Porém, em toda a área que implica lidar com pessoas, como é o caso, tem sempre de haver alguma intuição. É inevitável.  E, é nesse ponto que, por muito bons terapeutas e conhecedores da Arte que sejamos, marcamos a diferença.
O ser humano não é um robot ao qual podemos aplicar uma receita matemática esperando que funcione sempre. O estudo associado à experiencia e a uma boa dose de bom senso e sensibilidade é que nos vai tornando expeditos e assertivos.